terça-feira, 26 de junho de 2012

Codice D'onore.


Il mio codice d'onore consente solo di vedere la bontà.
Il mio codice d'onore consente solo a me lottare per ciò che è giusto.
Il mio onore è abbondante, incrollabile, e sarà sempre lottare contro tutto uguale.
Ma non il mio cuore. Ora scosso, è incenerito.
Il mio codice d'onore mi permette di sentire il dolore della perdita, il dolore della morte, il dolore del fallimento. Ma non supporta più il dolore d'amore, amare qualcuno.
Il mio onore è in piedi, ma il mio cuore?
E 'stato ucciso in battaglia.

(Allan Wagner, 00:02 - 00:32, 26/06/2012)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Difícil.


Gostar das pessoas é uma coisa difícil.
Se apaixonar por uma pessoa é ainda pior.
Se ela já não tem alguém, você chega tarde.
Se você chega cedo, ela não te quer.
Então apenas aceite que você NUNCA terá quem você quer ao seu lado.
Apenas os prêmios de consolação que aparecem arrastando-se e implorando sua atenção, dando-lhe o pouco carinho que lhes resta.

Apenas aceite.

Baixe a cabeça.
Siga na vida, pois é sempre melhor estar completamente só, do que com uma companhia indesejada.

(Allan Wagner, 21/06/2012)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Doze e meia.


O amor nunca é censurado,
não se pode censurar,
não se tem um limite ou medida,
não cabe num copo, num corpo.
O amor não acaba.
Se aconteceu uma vez,
não importa quanto tempo se passe longe, não se apaga.
Ele fica guardado em algum lugar do tempo,
em algum espaço perdido por aí.
Mas não acaba.
Dá um tempo, procura se encontrar em outras pessoas,
outros corpos, outras bocas, mas não termina.
O amor é uma velha sinfonia,
dura anos e anos, e nunca ninguém consegue fazer uma igual,
cada história, cada música, cada momento,
é único desigual, amargo, doce, azedo.
É o que deve ser, dura o tempo que deve durar,
e amor por amor, dura pra sempre.
Se perde no meio do caminho, se desencontra,
parece até que não se sente, mas ele está lá.
Ele não morre, ele não se esconde,
ele sofre em algum lugar, mas está lá,
sofrendo no cantinho de parede.
Mas ele está lá, sempre esteve, sempre estará.

Só deve haver o respeito pra entender esse amor,
deve se dar tempo pra entender esse amor ciumento,
o amor que já sofreu e que não confia,
o mesmo que pensa que nada mas vale a pena,
e que não há ninguém que possa guardá-lo em lugar seguro.

Deixe ele andar sozinho,
pra que, quem sabe, ele tenha coragem de andar,
ao lado de um verdadeiro amor.

(Allan Wagner, 03:22 - 03:51, 12/06/2012)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Nunca.

O que acontece quando você cansa?
Quando você sente que está no limite?
Você perde o chão, as paredes, a fé.
Não a fé num deus qualquer, mas a fé em você, a fé nas pessoas.
Você desacredita que alguém pode chegar até você,
e você não deixa que você mesmo chegue a ninguém.
Você não ama, você não se entrega.
Você não luta, você não espera.
Você se decepciona, dia após dia.
Decepção, decepção, decepção.
Mas você é o culpado por isso?
Talvez sim, talvez não.
Você chega ao ponto que não tem mais volta,
ao ponto que não se sente mais nada,
'nem calor, nem dor, já não sente nada'
não adianta pedir socorro, nem pra almas penadas,
não adianta declarar-se pra quem se sente estar mais próximo,
nada ira se consumar,
por melhores que sejam suas intenções, por mais que você sinta,
por mais que doa, por mais que machuque, o destino age contra você.

Desista, dê tempo ao tempo,
mas saiba que o tempo não cura,
o tempo não melhora nada,
o tempo é aquela velha arma,
uma mesma velha desculpa pra não gritarem em seu ouvido:

'Você não tem chance'

(Allan Wagner, 12:05 - 12:17, 11/06/2012)

Erro sem Fim.

Gostar pra quê?
Se entregar pra quê?
Pra chegar no mesmo fim,
repetir o mesmo erro seja em você ou em mim.

(Allan Wagner, 11/06/2012)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Carta a desconhecida.


Oi,

não sei se você me conhece, na verdade, acho que não. Acho que estudei contigo no colégio, mas acho que você não me via, pra ser bem sincero, eu tinha certeza que você nem sabia que eu estava lá, ou quem sabe te vi em algum lugar por aí, ou na casa de um amigo, ou quem sabe nunca tenha te visto, mas eu conheço... Não sei, mas lembro que era você.

Eu queria te conhecer, mas não tinha coragem, acho que falei com você uma ou duas vezes, não lembro, e agora que sei que está sozinha, pensei que a gente podia conversar... Você não lembra, acho que não me conhece, quase certeza… E pode até achar atrevimento meu falar com você assim.

Eu sou um cara como qualquer outro, trabalho e ganho meu salário, faço meu curso na faculdade, moro num lugarzinho meu, mas tenho qualidades, tenho, eu acho, acho que sou até legal... Mas eu tenho falhas também, tenho sim, tenho muitas.

Então, pensei, se tenho tantas falhas que acho melhor falar sobre elas, pois no final, você, se quiser, vai conhecer minhas qualidades, bem, se eu tiver alguma de verdade, bem, me deixa começar então... Começar por, por, eu sou muito ciumento, e muito crítico, muito mesmo. O que não aceito, critico até me provarem o contrário, mas tem certas coisas que eu não gosto e ponto, eu sou muito chato com isso, muito mesmo. E sobre ser ciumento, sou muito, muito mesmo, mas não admito. E evito mostrar, mas eu sou tão ciumento que não gosto de ninguém olhando virado pra quem eu gosto, a pessoa pode nem estar namorando comigo, mas eu fico com ciúmes... Eu sofro muito também, por pouca coisa, sofro, e tive muitos amores platônicos durante minha vida... E sou tão covarde pra essas coisas... Sabe, às vezes eu tenho certeza que eu perdi quem gostava de mim por chegar atrasado. Muito atrasado. Falar atrasado, mas nunca sentir atrasado.

Gosto muito de games e quadrinhos, muito mesmo, escrevo sobre eles, pesquiso, gosto de criar em cima de suas histórias, seus personagens... Eu me empolgo ainda mais quando o assunto é video-game, e às vezes esqueço do mundo a minha volta, mas foi por eles terem me salvado de uma decepção muito grande, terem me salvado de fazer uma besteira muito grande, talvez, graças a eles eu esteja aqui. Eu não acho falha gostar de games, mas tem tanta gente que considera isso ruim, e eu não sei qual sua opinião…

Também sou ninfomaníaco, sou sim, provoco, mordo, belisco, mas só com quem eu gosto. E às vezes fico frio, mas não por não gostar, mas pela pessoa não querer fazer mais do que o mesmo de sempre, eu acabo esfriando, não gosto de mesmície, não gosto de rotina nessa hora. Gosto de jogos, fetiches, atrevimento, fantasias, fotos, surpresas… Sempre estou disposto a fazer, mesmo estando cansado por conta do trabalho (vamos dizer que meu horário não é muito convencional). Mas ao mesmo tempo, tenho vergonha de pedir. Tenho vergonha de pedir pra tentar algo novo, tenho medo. Medo da reação.

Eu sou taurino. Não, não é um defeito, pra mim é uma coisa boa, é um aviso também. Pois eu sou cabeça dura e muito teimoso. Mas tem gente que não gosta disso... E o que mais? Já sei, olha, eu costumo ser romântico sim, mas não gosto que me cobrem isso. Gosto de fazer minhas surpresas, mas só minhas, me cobrar me atrapalha, me afasta. Gosto de escrever cartas, gosto de fazer músicas, mas não quando me cobram, não quando me dizem que eu tenho que ser romântico, dar mais atenção o tempo todo.

Sou desatento. Desligado totalmente. Minha mente funciona em 110V, senão sobrecarrega. É pra uma coisa de cada vez, não fale comigo se eu estiver lendo, vendo um filme, estudando ou jogando video-game, não tente. Pois você vai ficar com raiva por eu não lembrar e eu vou acabar confirmando na hora algo que sequer ouvi. Fale alto, não gosto de quem esconde a voz. Também valorizo o que acham ser cultura inútil, frases de livros, momentos de filmes, referências, títulos. Me valorizo como um nerd, me orgulho desse título... E todo mundo sabe. Não admito que as pessoas se intitulem como tal só por acharem que é estar na moda (e tenho sempre bons argumentos pra quem quiser discutir esse assunto comigo) e levo a sério. De verdade.

Eu sou exigente com besteiras, quero que grite comigo, me critique, me derrube num sofá, me dê uma rasteira na sala, brinque comigo, tem hora que ser meiga, menina, cansa, quero alguém bruta, faz bem.

Não sigo moda, nunca irei seguir. Você vai ter que arrumar minha roupa e me dizer como devo me vestir, pois por mim eu vou de sandália e camisa de botão pra todo lugar. Gosto de deixar a barba a fazer, gosto do meu cabelo grande pra fazer tranças élficas, ou cabelo curto ou raspado, enfim, gosto de usar o que me der vontade na hora. E me contradigo. Muito. Às vezes por simplesmente esquecer (e depois notar que é uma coisa que realmente não tinha valor), às vezes por ter minha opinião mudada em pouco tempo… Acho que sou alguma espécie de contradição ambulante.

E eu me prendo ao passado, eu guardo mágoa. Caso eu lembre, caso me incomode, e se eu não sentir que posso esquecer, guardo por muito tempo. Posso nunca lembrar, mas se acontecer uma discussão, lembrarei daquela mágoa, a usarei…Vou querer que você passe meu aniversário todo comigo e preciso de você pra me lembrar de datas de aniversário de namoro, pois não guardo quase nada em relação a datas.

Tenho medo do mar.

Eu sou um monte de coisas mais. Mas acho que minhas falhas mais graves, mais agressivas são essas, são aquelas que você precisa saber logo de cara, sei lá, se for pra se afastar, que seja agora, não depois. E se você quiser conversar, me conhecer, você sabe onde me encontrar, eu acho. Me permita preparar um jantar, ou pagá-lo pra você, permita que eu beije tuas mãos e testa em sinal de respeito e bem querer, deixe que eu te leve uma vez, sem histórias passadas, ex-namorados ou ex-namoradas. Sem antigos momentos pra contar, apenas deixa, não se esconde ou invente um motivo desnecessário. Deixe que no final da noite eu te peça o beijo que eu quero roubar.

Se tiver dúvida onde eu me escondo, pergunte pra qualquer um, estão todos permitidos a delatar minha posição a você, e vou esperar. Eu tô escondido em qualquer lugar, e você pode me achar, só perguntar seja pra quem for, você poderá me achar.

(Allan Wagner, 20:51 – 00:51, 06/06/2012 - 07/06/2012)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Abriga.

A Lua Cheia não faz mais efeito,
ela já não faz mais sentido,
não sinto mais seu augúrio,
nem o que dizem ser infinito.

Apenas o canto lacônico eu ouço,
apenas o que cães podem me dizer,
e essa Lua Cheia pra mim não faz mais sentido.
Nunca mais fará.

(Allan Wagner, 23:53 - 23:59, 05/06/2012)

sábado, 2 de junho de 2012

Egoísta.


Eu te peço,
não olhe dessa maneira pra mim.
Eu já imploro,
não peça o que eu não posso.
Eu dirijo minhas palavras com cuidado,
mas não vá embora.

E no meu egoísmo eu vivo,
respiro o ar que é só meu,
não vejo o problema de mais ninguém,
não vou dividir essa vida que me sobra,
bebo e me alimento sem pensar em mais ninguém,
e isso vai me fazendo uma pessoa mais e mais só.

Eu não enxergo nada além de mim,
eu não ando com outras pernas senão as minhas,
eu não acho estranho não me doar,
eu te machuco, te faço chorar, não te mereço,
e fica a pergunta,
o que a de errado comigo?

(Allan Wagner, 23:50 - 23:59, 29/05/2012)