quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ira.

E se fosse pela última vez, nem que seja só esta vez, eu saio cedo, não vou voltar, hoje saio por aí, sem ter hora pra acabar, vou usar de minhas palavras pra me erguer do chão, fecharei o registro pra não morrer com o gás do fogão, me cansei, o que restou de uma vida sem direito a pensão... e que caia a lágrima de sal, misture-se a cremes faciais... me deixa ir, me deixa ir pro mar, pro mar...

(Allan Wagner, 23:10 - 23:15, 26/10/2011)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Incerteza.

Doce incerteza,
leva de mim o que não entendo,
traz até mim o que pretendo,
arrasta minhas correntes,
sejam elas de passados ou futuros,
me deixa só.

Apenas só.

Maldita incerteza,
leva de mim o que tantas deixaram,
traz aquela que deve ser, que um dia já foi, ou que um dia será,
arrasta contigo essa desilusão dolorosa,
me deixa só.

Somente só.

Querida incerteza,
leva o que precisa ser levado,
traz o que precisa ser mostrado,
arrasta as correntes por mim,
me deixa...

Apenas me deixa...

(Allan Wagner, 22:38 - 22:43, 24/10/2011)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quatrocentas Lamentações.

E tua beleza em ascensão,
tua ausência de provocar,
a distância que afasta,
de viver de sorriso em sorriso.

De teus olhos onde me perdi sem ver,
da tua boca que de tão longe é apenas uma iguaria,
ah! Viveria em teus braços,
dormiria em teus abraços...

Viveria as saudades de não te conhecer.

(Allan Wagner, 20:41 - 20:52, 17/10/2011)

sábado, 15 de outubro de 2011

Valsa.

Bons tempos,
durma bem,
eu estou vendo os caminhos que passei,
e quando vou passar por eles novamente.

Muito bem,
alguém vem,
seja pra mudar tudo,
ou deixar como está.

Apenas vem.

Vem me chutar se eu cair,
ou me levantar se por acaso me vir,
vem pra mudar o que restou desse meu mundinho,
ou cruzá-lo apenas assistindo-o.

Então dance meu pequeno anjo,
apenas continue a dançar meu pequeno anjo...

(Allan Wagner, 21:07 - 21:13, 15/10/2011)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dois Mil.

Deixa a Lua aspirar o que ainda resta de mim,
deixa, apenas deixa levar.

Quando cheia me altera, me arranha, me machuca,
então deixa ela machucar, deixa matar.

Nada quero sentir, por hoje, amanhã, seja o quanto for,
não quero sentir, não quero saber.

Só sinto a impotência de nada ser capaz de fazer,
a fúria silenciosa da decepção,
e o momento frio da solidão.

Deixa ser como está,
deixa passar,
não consigo ver meu passado como futuro,
não acho meu futuro em meu passado,
não agora, quem sabe quando...

Deixa,
deixa correr o tempo,
deixa,
estes dois mil quilômetros decidirem,
deixa,
seja ela morena, loura, fogo.

Deixa,
deixa ser quem for, deixa ela me procurar,
pois no meu momento, eu me abandono,
eu me abandono e espero ela vir até aqui,
deixo ela vir me buscar.

(Allan Wagner, 00:13 - 00:20, 11/10/2011)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

El Sangre. El Toro.

El torero ha derramado sú sangre.





El toro volvió todo sú sangre perdida.





VIVA EL TORO.




(Allan Wagner, 07/10/2011)

Maldita Queda.

Na queda,
na perda,
na luta,
na derrota,
na vitória,
na ida,
na volta.

Abrindo os braços para evitar a queda,
agarrando-me ao vento,
implorando pelo impacto,
no meio dos meus olhos,
imploro por um ponto final,
imploro para ser um bem ou um mal.

Na dor,
na felicidade,
na amargura,
na força,
na fraqueza,
na vida,
ou na morte.

Fecho os olhos,
assim não vou nos ver cair.

(Allan Wagner, 22:35 - 22:44, 07/10/2011)

Aspira Teus Desejos...

Quero respirar minha morena,
quero tua saia e tuas pernas,
o teu rabo de saia me amarrando
quero teu corpo e alma para desvendar.

Quero segredos entre nós,
segredos de nossos corpos,
quero o difícil, não o fácil,
quero arrancar-te de ti.

Quero amarrar-te a mim,
quero morena, desejo morena,
mas só se você admitir morena,
admitir que pra você só existe um desejo, um momento, um só.

(Allan Wagner, 01:23 - 01:39, 29/09/2011)

Desafio.

Desafio aceito,
todos os teus preceitos,
deturpados e ignorados,
vindos de lugar nenhum,
indo a lugar algum.

Onde os deuses habitam,
já não estamos mais,
onde os deuses imitam,
nossas vidas em suas mãos,
bons tempos que não voltam mais.

(Allan Wagner, 14:16 - 14:25, 20/09/2011)

O Novo?

E que a noite seja,
e que a noite esteja,
que o fim que represente,
que o fim nos apresente.

O novo?

(Allan Wagner, 12/09/2011)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

11 de Setembro.

Eu vi Senna morrer, e tive um ataque de choro aos sete anos de idade e só parei de chorar pouco antes de dormir (Senna sempre foi meu verdadeiro herói, já que não tive um pai suficientemente presente), aos oito anos fui o primeiro da famíla e amigos a receber a notícia que os Mamonas morreram (acordei umas seis da manhã do sábado e fui pego de surpresa no meio de um episódio de Tico e Teco) e tive que consolar amigos que eram fãs. Depois quatro ou cinco familiares morreram, alguns desastres levaram amigos e eu comecei a encarar desastres e a morte com naturalidade...

Infelizmente naturalidade demais. E isso com apenas 13 anos de idade.

Mas... Sinceramente?

Pode até me chamar de maluco, mas depois de dez anos senti um pouco de prazer em rever as torres caindo.

Na época não fiquei chocado com as pessoas pulando por vontade própria, nem assustado esperando um ataque no Brasil, não, encarei com naturalidade de quem assistia a um filme de ação qualquer.

Tive minha fase 'anti-americano', e ela ocorreu exatamente na época do ataque. Por mais terrível que pudesse paracer, na época senti bastante prazer em ver os todos
poderosos norte americanos sucumbindo a forças desconhecidas, e depois de dez anos, essa pontada de prazer teimou em reaparecer...

Chame de assustador, eu chamo de natural.

(Allan Wagner, 19:35 - 20:02, 11/09/2011)

Noite Invejada.

E cai a noite.

Mais uma noite,
invejável noite que dorme a teu lado.

Divide teu colchão,
te guarda em tua cama.

Invejável noite, afasta-te de minha amada,
invejada noite, me permite tocá-la, me permite tê-la...

Noite, não permite que ninguém mais toque-a, senão minhas mãos...
Noite, invejo-te, por sempre estar ao lado dela, por ser o que não sou pra ela.

Noite, me leva, me bane,
me faz ser, me faz ter o que só você pode ter de mim.

Ela.

(Allan Wagner, 22:03 - 22:36, 06/09/2011)

Insisto, Inexisto, Sigo.

É estranho,
é desnecessário,
é inerte, inerente.

É meu modo de pensar, talvez de tão fácil me apegar.
Mas penso em você, e esta tua paisagem longe de mim, fica cada vez mais bonita,
Penso em você, por entre telas, "quadros de Matisse", em um "soneto ou samba de Vinícius..."

Penso, logo insisto,
penso, logo inexisto,
penso, e pensando sigo.

Vivo nas saudades e na falta de você.
Desejar tua felicidade, desejar-te,
desejar dormir ao teu lado e te acordar aos beijos dia após dia.

Morena.
É aquela que sempre foi,
e sempre será, minha morena...

(Allan Wagner, 04/09/2011)

Cores.

Já não importam as cores dos cabelos, nem o quão distante estará,
só me importa morena, teu ser morena.

Teu silêncio ou tuas palavras, já não importa.
Não te ver, não te ter.

Só vale morena não deixar-te dormir sem saberes que és desejada,
tão querida, e sim, amada.

Saiba, apenas por sabem, apenas por dizer,
que és morena, única.

Desejo tuas noites a dormir bem, viver bem,
eu sigo, só sigo, pois nada mais posso fazer,

só posso morena te imaginar, te desejar, e crer num futuro incerto,
inexistente, incapaz...

E sempre será meu prazer acompanhar,
teu rabo de saia e teu perfume quando passar...

(Allan Wagner, 21:02 - 21:35, 20/08/2011)

Um Ano.

Um ano.

Oficialmente um ano escrevendo todo dia.
Fiz o que desejava, fiz o que almejava.
Agora minha mente merece um descanso.
Aos poucos irei postando, mas não a mesma quantia de antes.
Talvez uma ou duas vezes por semana, quem sabe até três.
Enfim, um ano, e minha vida está completamente diferente.
Um ano, e tudo está novo, um ano, e vejo e revejo minha vida.

Tudo novo de novo.

(Allan Wagner, 13/08/2011)

Encantada.

Qual a noite que não passa,
se tão longe estivesse,
mas ao alcance de minhas mãos não fugia,
em menos de um tempo nada nos sobrou,
nada, além de nossas manias.

Maldita sorte que nos encontrou!
Danada vontade que nos juntou...
Infelizes saudades que nos separou...

Ah! Mas volta! Tanto tempo temos agora,
se era o que faltava, agora o temos de sobra.
Deixa, permite, encara, pois tu morena pintada,
só tu morena encantada, encanta meu ser,
prende meu estar, prende minha vida,
me permite cantar...

(Allan Wagner, 00:51 - 01:10,12/08/2011)

Inverso Reverso.

E as saudades fizeram seu trabalho invertido,
me levaram até você,
e tiraram você de mim...

(Allan Wagner, 11/08/2011)

Espaço Entre.

O espaço entre nós pode nos matar.
Mas não o tempo que só vem pra judar.

(Allan Wagner, 10/08/2011)

Passa, passa, passa...

Deixa estar,
deixa ser,
o momento vai passar.

Tem que passar.

(Allan Wagner, 09/08/2011)

Cinco Insensatos.

Visão turva,
tato insensato,
olfato tapado,
paladar inssoso,
audição incapaz.

(Allan Wagner, 08/08/2011)

Nosso Livro.

Me mantém no teu romance,
me deixa na tua página,
não tira meu marcador,
não fecha meu livro...

(Allan Wagner, 07/08/2011)

O Pouco.

Então leva a alma,
e o que dela também sobrou,
leva o pouco de mim,
o pouco que você deixou...

(Allan Wagner, 06/08/2011)

Haikai - Natureza Morta.

Planta seca,
pedra morta,
alma fria.

(Allan Wagner, 05/08/2011)

Fim.

Fim do fim.
Fim do que foi.
Fim do que deveria.
Fim do que eu mais queria.

(Allan Wagner, 04/08/2011)

Se Vai...

E agora você vai.
E vai pra não voltar.
E quantas vezes se vai minha amada?
Quantas vezes terei que te ver partir?
Quantas vezes irei sofrer com tua ausência.
Quanto tempo mais ficarei sem sorrir?

(Allan Wagner, 03/08/2011)

Bala e Gatilho.

E usas artilharia pesada,
querendo me derrubar,
pode tentar mais uma vez,
dela você não vai me tirar.

(Allan Wagner, 02/08/2011)

Some.

Some e nada avisa,
desaparece e foge da vista,
onde está morena?
Onde foi parar?
Seja onde estiver,
vem me procurar...

(Allan Wagner, 01/08/2011)

Sono Meu.

Tuas roupas em minhas mãos,
tuas coxas entre as minhas,
tua boca em encontro,
que sonho, que fantasia.

(Allan Wagner, 31/07/2011)

Ciúmes.

E teus ciúmes morena,
vejo tuas orelhas vermelhas,
teus olhos desafiando,
tua mão me apertando,
e tua boca me devorando.

Ah morena!
Como é bom sentir teu desejo,
e como é bom sentir-se desejado,
como é incrível essa tua face pintada,
como é único estar ao teu lado...

(Allan Wagner, 23: 51 - 23:58, 30/07/2011)

Insensatez.

Perdoa minha insensatez,
e também minha indiferença,
tanto quis você ao meu lado,
que de nossos universos não quis ver a diferença.

(Allan Wagner, 29/07/2011)

Cheiro de Mar.

Que saudades daquela praia,
que saudades da minha morena,
quanto desejo do teu corpo todo,
de tua voz no meu ouvido tão serena.

(Allan Wagner, 28/07/2011)

Pensamento...

Então morena, vamos continuar a pintar nossas estrelas?

(Allan Wagner, 27/07/2011)

A Palavra.

Diga o que quero ouvir, e eu te repito,
vamos começar, do zero.

Diz "eu te amo", que eu te devoro,
só vamos pensar em continuar.

Já não importa a palavra,
desde que ela seja verdadeira.

Nem mais importa quem disse,
só mesmo importa onde vamos chegar.

(Allan Wagner, 26/07/2011)

Fim de Mundo.

É o fim do mundo,
e você não está nem aí,
deseja o que deseja,
e faz tudo pra conseguir.

Cego você continua tentando,
querendo o que quer,
não importa pois agora está matando,
e o que sobra senão teu engano?

(Allan Wagner, 08:36 - 08:42, 25/07/2011)

De Nada.

Aquilo já não nos mata,
aqueles que não nos querem bem,
o que eles são, só piada,
e já não lhes resta nada...

(Allan Wagner, 24/07/2011)

Revelações.

Tenho um segredo pra contar,
mas só no teu ouvido eu vou revelar.

(Allan Wagner, 23/07/2011)

Telas em Branco.

Telas sem pinturas,
estradas sem asfalto,
estou começando do zero,
sem medo do estrago.

(Allan Wagner, 22/07/2011)

Meu Querubim.

Me entrega assim,
se entrega pra mim,
fica essa noite,
meu querubim.

(Allan Wagner, 21/07/2011)

Piora.

Estás tão longe,
estás tão só,
eu continuo no mesmo estado,
que sem você fica pior.

(Allan Wagner, 20/07/2011)

Pintada.

Morena pintada,
quem foi que te pintou?

(Allan Wagner, 19/07/2011)

Índole.

Estado de êxtase,
corpo em ênfase,
sem nenhuma índole.

(Allan Wagner, 18/07/2011)

Haikai - Lua.

Luz azul,
Lua branca,
pele morena.

(Allan Wagner, 17/07/2011)

Elétrico.

Estático e paralizado,
esperando ser domado,
vivo e encantado,
nos teus cabelos estou amarrado.

(Allan Wagner, 16/07/2011)

Correria.

Corre que é tempo,
corre que é a hora,
corre pra ficar comigo,
corre que agora é hora.

(Allan Wagner, 15/07/2011)

Boaventura.

Ah! Saudades que me invadem!
E vontades que me saúdam!

Sejam todas bem-vindas, mas não quero que aqui fiquem a demorar,
pois meu amor já, já chega, e vocês ela não pode encontrar!

(Allan Wagner, 02:13 - 02:19, 14/07/2011)

Ausência.

Você está aqui,
mesmo distante,
aqui vai ficar,
mesmo sem te ver,
aqui é seu lugar.

(Allan Wagner, 13/07/2011)

Boemia.

Deixa minha boemia te mostrar,
tira esse vestido pr'eu te encontrar,
desce do salto e deita aqui comigo,
pemite a mim o prazer de te amar..

(Allan Wagner, 12/07/2011)

11.

Deixa ser, deixa estar.
Nesse fim-de-semana,
nossas saudades eu vou matar.

(Allan Wagner, 11/07/2011)

Sempre Vem.

E você sempre vem,
sempre sabe onde eu devo estar,
quais meus desejos e o que esperar.

E teus desejos quero decifrar,
nesse teu universo paralelo de incertezas,
quero estar junto pra entender tuas tristezas.

(Allan Wagner, 10/07/2011)

Quatro Semanas.

Então me pedes quatro semanas de pequena ausência,
pedes pra eu só poder te ver em nossas tardes,
que assim seja feita essa tua vontade.

Só não pede que eu te deixe sem desejo nem vontade,
vais ouvir minha voz, não importa se todas as tardes,
ou minhas cartas de amor e liberdade...

(Allan Wagner, 09/07/2011)

Esse Fogo.

Ainda te faço sorrir,
ainda te faço desejar,
ainda sei de onde vem teu fogo,
e onde ele pode nos levar.

(Allan Wagner, 08/07/2011)

Mãos.

Nossas mãos novamente se encontram,
nossos desejos ainda batem de frente,
nossos momentos ainda insistem,
nós ainda nos damos essa chance...

(Allan Wagner, 07/07/2011)

Do Zero.

Vamos recomeçar,
mas vamos por um ponto final...

Que do zero que é o normal,
que o tempo vai nos perdoar...

(Allan Wagner, 06/07/2011)

Haikai - Salgada

Doce solidão,
Amarga dúvida,
Salgada lágrima.

(Allan Wagner, 06/07/2011)

Assombra.

E o silêncio que me assombra,
é o silêncio que me devora,
junto a distância tão recente,
queria você aqui presente.

(Allan Wagner, 05/07/2011)

Lá Se Vai...

E assim era minha amada.

Lá estava ela,
e me deu algo que seria só meu,
me fazendo único em sua história,

Assim é minha amada,
frágil e confusa,
forte e decidida.

Ergue muros a lugar nenhum,
pra se esconder do medo invisível,
e se esconde de mim.

Assim será minha amada?
Não apenas mais uma,
mas a união de suas decisões e desejos.

Seja quem for,
lá está ela,
lá se vai.

Minha amada...

(Allan Wagner, 21:18 - 21:30, 04/07/2011)

Preocupação.

E meu coração fica preocupado,
minha mente fica agitada,
meus espelhos parecem rachar,
minhas portas a fechar.

O que desejas menina,
o que queres morena,
o que pensas em dizer,
o que tentas esconder?

(Allan Wagner, 22:01 - 22:07, 03/07/2011)

Correção?

Corrigindo meus pensamentos,
compondo novas músicas,
procurando mais paz,
esperando por ela.

(Allan Wagner, 02/07/2011)

Te Perco no Meu Caminho.

É estranho o que nos sobra,
nada dos teus beijos,
nada de teus carinhos,
nada de tua vida,
te perco no meu caminho...

(Allan Wagner, 01/07/2011)

Recriação.

Vinda de sonho,
minha realidade,
recriação de prazer,
prazer de sentir novamente,
reavivar o que eu pensei ter matado...

(Allan Wagner, 30/06/2011)

Ser, ser, ser...

Quero ser teu mal,
quero ser teu bem,
me deixa ser o que quiser,
é meu prazer estar,
meu prazer ser seu...

(Allan Wagner, 29/06/2011)

Vontades.

Há uma vontade morena,
há um desejo de te devorar,
deixar meu tempo ser todo teu,
que seja cedo,
que seja tarde,
que tuas mãos toquem as minhas,
que nossos lábios se encontrem,
que vontades sejam,
vontades de você,
vontades de nós.

Vontades.

Vontades de dizer tudo o que quero.
Tudo o que preciso.

(Allan Wagner, 15:12 - 15:20, 28/06/2011)

Silêncio.

Essa tua inocência que me guia,
e só o teu sorriso me mantém...

(Allan Wagner, 27/06/2011)

Uma Só.

E nos meus desejos,
estão minhas mãos em teus quadris,
as tuas em minhas costas,
meus dedos entrelaçados aos teus,
bocas sendo uma só...

(Allan Wagner, 26/06/2011)

Quero.

Te quero,
e por temer estar comigo,
por você temer me magoar,
te quero mais e mais...

(Allan Wagner, 25/06/2011)

Beijo Cego.

Beijo cego,
sentimento doce,
morena pintada,
mulata moça.

Ama, mas ama,
e tem medo de tentar,
derruba o muro de gelo,
que eu quero entrar...

(Allan Wagner, 12:01 - 12:15 24/06/2011)

Arrastapé.

Dança comigo,
puxa valsa,
pisa pé,
beija.

Ao teu lado nessa festa,
uma princesa, uma dama,
por inteiro, por completo,
o teu corpo que me chama.

Dança mais,
arrastapé,
beijo longo,
noite curta.

Deixa eu ir que é melhor,
fim de noite no que vai dar?
Deitado em minha cama,
ah, morena! Vem deitar...

Beija mais,
vive bem,
sorri pra mim,
só você me tem...

(Allan Wagner, 23:02 - 23:55, 23/06/2011)

O Erro.

Me permite errar,
me permite entrar,
me permite tentar,
nos permita amar...

(Allan Wagner, 22/06/2011)

Pouco Distante.

E aquilo que eu procuro parece tão distante.
E aquilo que eu quero continuar tão oculto.
Mas nos teus braços, eu me agarro pra não cair.
Na tua boca, eu vivo pra não mais fugir.

(Allan Wagner, 21/06/2011)