quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tempo Atemporal.

Eu?

Posso ser um,

posso ser mais um,

posso ser nenhum...

Sou quem eu quero ser,

sou sortudo,

sou feliz,

tenho aquilo o que corro atrás,

se não tenho,

não tentei de verdade,

se tentei, e não posso,

significa que conheço meu limites,

mas já tenho do bom,

e quero ter do melhor...

Há horas em que não mereço o que tenho,

há momentos que desejo não ser eu,

mas há sempre o momento que eu volto pra mim...

Que eu volto pra ela.

Momentos que não a mereço por ser egoísta comigo mesmo,

e há momentos que nem me conheço...

Tento, logo existo,

nada vem fácil,

tudo vai fácil,

todos ficam...

Eu sou forte,

eu sou fraco,

sou genial,

sou imbecil,

tenho hora,

e a perco por aí...

Tenho tempo,

tenho uma vida,

e não a entendo...

(Allan Wagner, 21:47 - 21:53, 30/09/2010)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Espartano - Parte 3

Passei duas semanas sem encontrar o general depois do ocorrido... me lembro como se tivesse acontecido ontem...

Nosso Senhor Ares, descera do Olimpo para nos auxiliar.

Algumas histórias corriam entre os soldados, alguns diziam que o general estava seguindo para o Olimpo para receber as bençãos dos deuses, ou talvez se torna-se um Deus como eles. Outras histórias diziam que ele agora entrava sozinho em batalhas em que centenas dos nossos não podiam lutar, estaria sacrificando sua vida, lutando sozinho para que poupássemos nossos homens... mas no final, descobrimos que o general apenas voltara para casa e estava com esposa e filha, aproveitando o luxo de suas vitórias.

Mas naquela tarde, ele havia chegado com o rosto marcado. Teria ele discutido com familiares? Assim como chegou saiu, o olhar dele percorreu o campo de treino e centenas dos nossos simplesmente o seguiram. Nossas tropas estavam alimentadas e prontas para qualquer coisa.

Andamos por dois dias, quando estávamos próximos de entrar nas terras da deusa Atena, de longe vimos pequenos vilarejos desprotegidos. O general olhou-os com profundo desprezo e seu olhar colidiu com o meu.

'O que está esperando?'

E nossos homens partiram em disparada, na direção dos pequenos vilarejos. O general ficou imóvel naquela colina. Dizimamos todos os vilarejos em menos de uma tarde... matamos todos os homens que poderiam erguer uma arma, já crianças e velhos foram poupados e deixamos que eles fugissem por entre a mata densa. As belas mulheres atenienses nos serviram bem durante toda a noite, seu sangue fora derramado ao amanhecer, assim que todos os nossos soldados se serviram com seus corpos.

Mas ele continuava no alto daquela colina.

Imaginei o que ele estaria pensando naquele momento... Pouco depois do meio-dia ele desceu da colina e seguiu até o centro dos soldados.

'Hoje será o dia em que Atenas cairá!'

Não demorou muito, estávamos diante de uma cidadela, que, ao contrário dos pequenos vilarejos, possuía um pequeno templo... e um oráculo... uma pequena senhora, aparentando seus sessenta, setenta anos.

'Não passe daqui ou seu destino estará para sempre marcado!'

O general ignorou o oráculo, ela, de acordo com nossas leis, não podia ser tocada nem morta... mas não nos importávamos com ela e nosso ataque começou...

(Allan Wagner, 05:09 – 05:33, 28/09/2010)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Nova Era.

Era.

Não é mais.

Nem importa se um dia...

Espere, se um dia, talvez fosse mesmo...

Quem sabe isso, e talvez, virasse algo realmente importante!

Não, não poderia se tornar algo tão grandioso assim, é ridículo...

Como alguém em sã consciência poderia se deixar levar dessa maneira estúpida tão...

Vamos esquecer isso, vamos falar de outra coisa mais importante. Agora!

Falar o que pode ser interessante. Realmente útil!

Mas sinto a falta daquilo... demais até...

Preciso esquecer, necessito do esquecimento.

Agora ou nunca...

Nunca...

(Allan Wagner, 20:01 – 20:07, 28/09/2010)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

No escuro.

Estou de volta ao escuro.

Seguindo pra canto nenhum.

Tateando as paredes pra enxergar.

Isso deixa as coisas mais divertidas.

Quebro espelhos, cruzo gatos pretos e ando debaixo de escadas.

Tenho nove vidas e nenhuma é pra você.

Nunca mais.

Vivo de alta tensão, levando choques de realidade o tempo todo.

Agora eu sei como viver.

Agora eu sei o que é viver.

Me deixa agora, tua lembrança me enjoa.

Teu corpo me remete apenas ao desprazer.

Tem alguém muito melhor perto de mim agora.

Que não tem medo de me tocar.

Que não teme estar comigo por vergonha ou seja o que for.

Agora eu tenho meu caminho.

Esse é complicado e tortuoso, mas é melhor que o seu.

E ele me leva de volta ao escuro.

Que é o lugar que eu mais gosto de estar...

(Allan Wagner, 06:17 - 06:23, 27/09/2010)

domingo, 26 de setembro de 2010

Obrigado.

Quando parecer que eu estou distante, não se preocupe, estou apenas pensando mais a frente.

Se eu não tiver palavras bonitas pra falar algo, será por achar que elas não são dignas de você.

Se eu, por acaso, aparentar estar perdendo o interesse, não tema, é só charme pra conseguir um pouco mais da tua atenção...

Se, por algum motivo, seja ele qual for, eu arranjar motivo pra brigar, é por querer muito ouvir tua opinião da maneira mais pura.

Quando eu parecer ficar com raiva, tenha certeza que é por que eu quero arrumar um motivo de pedir desculpas até por uma coisa que eu não fiz.

Quando eu não te ouvir, vai ser por estar muito ocupado pensando em você.

Quando eu não quiser sair, vai ser por querer passar mais tempo a sós contigo.

E o que mais espero é nunca te fazer chorar, mas se o fizer, que seja compulsivamente, e de felicidade...

(Allan Wagner, 19:37 - 19:43, 26/09/2010)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Depois daquela noite só me restava mesmo era descansar um pouco pra voltar ao normal...

Planejei.

Não o fiz.

Por pura preguiça decidi ignorar.

Por mera distração fingi que não existia.

Decidi 'desplanejar' planos anteriores pra não me sentir pressionado.

'Despressionei' minhas responsabilidades desde a noite mais estressante da minha vida.

Decidi que minha cama é minha melhor amiga nesse maravilhoso e calmo momento.

(Allan Wagner, 00:01 – 00:07, 25/09/2010)

Romeu & Julieta.

Romeu.

Procurava assiduamente Julieta.

Queria mais que tudo aquilo.

Mais do que tudo o que tinha.

Almejava dela, do cabelo as suas longas pernas alvas.

Beijar suas costas desnudas e ver seu corpo nu em pelo.

A desejava tanto que chegava a perder toda sua razão quando a encontrava.

Em suas carícias joviais e secretas buscavam algo que não teriam.

Jamais poderiam ficar juntos, não importava o quanto tentassem.

Diante da guerra entre suas famílias decidiram.

Forjariam o fim de tudo.

Assim iriam recomeçar...

Morte...

(Allan Wagner, 19:36 – 19:41, 24/09/2010)

Aula de 23/09/2010 - Ritmo.

Talvez.

Eu não precise.

Mas no final, quem sabe?

Me era útil no começo deste ano.

Mas agora vejo que aquilo não me era interessante.

Na busca da perfeição errei da maneira mais tola o possível.

Busquei algo, alguém, me enganei e agora colho os frutos do arrependimento...

(Allan Wagner, 14:40 – 14:46, 23/09/2010)

Aula de 22/09/2010 - 5 Sentidos.

Continuei ouvindo aquela respiração angustiada atravessar a parede, aquilo me assustava a cada passo.

Tudo continuava escuro, e sentia que, só por causa da situação, nada mudaria. O ar estava úmido e o fedor de algo podre parecia, a cada passo, mais forte. Minha garganta estava seca por causa do cheiro forte. Me perguntei como havia chegado ali... e pra que eu estava ali...

Apalpei as paredes, estavam úmidas e pareciam serem feitas de algum tipo de metal áspero, estavam geladas, praguejei baixinho, estava com medo que alguém indesejado ouvisse e também com raiva de mim mesmo naquela hora e não passava um segundo sem me questionar.

A respiração angustiada passou de quase inaudível pra uma respiração carregada e preocupada, estava acontecendo algo que eu talvez nem imaginasse do outro lado, a pessoa que estava lá, agora gemia baixinho, pedia ajuda, murmurava, como se estivesse há dias esperando alguém. A cada segundo era tomado, ao mesmo tempo, por medo e coragem.

Senti que alguém passou rápido do meu lado, parecia estar brincando com minha falta de visão.

O coração acelerou e comecei a suar frio, quando estava sozinho procurando, tudo bem, mas naquele momento a angustia de saber que havia mais alguém ali me assustou... topei em algo e cai pesadamente no chão, exatamente em cima de uma poça de água, porém, ela fedia demais pra ser apenas água.

Os gemidos agora eram mais fortes e altos, o barulho de algo arranhando as paredes ecoava na minha cabeça, era como se alguém estivesse tentando atravessar a parede e os passos que me assustaram estavam ainda mais próximos...

Reclamei da escuridão.

Amaldiçoei a coragem que me fez entrar nesse lugar no fim da rua.

E praguejei meus olhos, por falharem comigo desde que nasci!

(Allan Wagner, 20:42 – 20:53, 22/09/2010)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eternamente.

Hoje a noite, talvez eu me divida em mais de dois.
Pra me livrar dos restos, assim como você pediu.
Vamos lá, faça o mesmo e se junte a mim.
É muito mais divertido sair de si.
E o que eu quero?
Não canto sozinho, não sem você...

Eu queria que tudo isso fosse real,
queria que tudo acontecesse de novo,
e tudo que perguntei pra você,
hoje queria que fosse com você,
mas você já disse...

Respire, eu estou tentando segurar minha respiração.
E eu quero.
Parece que eu não sou nada sem você!

Eu sei que tudo isso é real,
seá que tudo acontece de novo?
e pergunto pra você,
não sei se hoje seria com você,
mas eu lembro que você já disse...

(Allan Wagner, 05:31 - 05:37, 21/09/2010)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Coliseu na Quadra.

A sineta tocou.

Saímos da sala de aula apressados pra tentar pegar uma bola cheia, queremos jogar queimada hoje, mas os 'garotos legais' sempre chegam primeiro!

Mas hoje, Ah! Hoje estávamos preparados! Pusemos cola-tudo em todas as bancas da sala de aula, e assim que a sineta tocou ninguém conseguiu se levantar além de nós! Está certo que a Musa da sala e outras três garotas ficaram só de calcinha... já que estavam de saia.

Naquele momento nos perguntamos se devíamos apreciar aquilo ou se corríamos... apreciamos por alguns segundos, suficientes pra se manterem em nossas mentes até o final do ensino médio! Saímos em disparada pro armário de bolas!

Ah! O cheiro doce de bolas novas, cheias de ar, cheias de diversão e, finalmente, cheias de moral pra arremessamos elas contra quem quiséssemos...

Não demorou muito até que os grandalhões da oitava série apareceram e quiseram as bolas, mas dessa vez, não as abandonaríamos sem uma boa luta! Éramos apenas oito contra todos os malvadões das seis turmas da oitava!

Então venham pegar! Disse o mais baixinho e gordinho de nós.

Vamos mesmo! Respondeu o grandão loiro e sem cérebro da oitava.

Um segundo depois estávamos numa ferrenha batalha de bolas, sempre a bola acertava o focinho de uma aluno deles e retornava as mãos de um dos nossos! Porém, quanto mais atingíamos nossos inimigos com as bolas, mais deles pareciam surgir! Pareciam Zumbis ou Orcs enfurecidos! A cada dois que caíam três surgiam em seu lugar!

Sem que percebêssemos, alguns alunos de nossa sala – os poucos que haviam se soltado das cadeiras, inclusive a Musa, agora devidamente vestida com uma espécie de cobertor abaixo da cintura - passaram pelo ataque incansável de bolas e se juntaram ao nosso pequeno grupo! Agora éramos quinze!

Vi os oitavanistas com sangue em seus olhos enquanto tentavam adentrar a quadra que agora era de posse nossa! Nerds de todas as séries começaram a acompanhar pelas janelas das salas nossa batalha, em segundos começamos a ouvir gritos de apoio!

O Coliseu da Quadra da sétima série estava fervendo!

Algumas poucas bolas começavam a escapar de nossos dedos já cansados... eles agora tinham a posse de cerca de meia dúzia de bolas! Mas aquilo não nos impediria!

Acertaram um ou dois dos nossos! Até que nosso gordinho favorito foi abatido covardemente pelo inimigo que atirou uma pedra contra a Musa! Ele, corajosamente, jogou-se na frente e recebeu o ataque no meio do peito. Atordoado murmurava poucas, porém incompreensíveis palavras...

A fúria tomou conta de nosso grupo. A Musa agora cuidava carinhosamente dele, que inveja! Mas era por ele agora que a batalha continuava! Haviam se passado mais de vinte minutos e o sinal não tocava! Mas o que estava acontecendo? As legiões de oitavanistas levantavam-se, ignorando nossos ataques e recebendo outros... caiam, porém levantavam com mais ódio!

Então um milagre aconteceu! Um não, dois.

Nosso gordinho estava plenamente recuperado! E agora lançava duas, até três bolas de uma vez, esmagando os alunos mais velhos contra o chão frio e úmido da quadra! Mas aquele não tinha sido o grande milagre! O milagre de verdade ocorrerá segundos antes, o verdadeiro motivo dele ter se levantado com tanto fulgor e brilhantismo!

A Musa aceitara seu pedido de namoro - que ele havia feito há umas três semanas - e o havia beijado... Inveja dupla!!!

Ele derrubava os mais velhos como se fossem apenas crianças de pré-escola! Sua força, velocidade e precisão eram assustadoras! Era o guerreiro perfeito! E estava levando a batalha a outro nível!

Então, o cansaço invadiu nossos corpo e espíritos...

Já se passavam trinta minutos de intervalo e nada do sinal, mesmo exaustos, nossa plateia queria mais e mais. O inimigo parecia estar mais cansado, afinal, estava recebendo boladas há, precisamente, trinta e cinco minutos.

Então paramos de atacar. Os oitavanistas não esboçavam nenhum tipo de ofensiva... Mas nada do sinal tocar. Esperamos mais cinco minutos e não havia mais nenhum inimigo!

O coliseu agora estava calado. Podíamos ver pelas janelas os olhos de nossos companheiros brilhando, o orgulho em seus rostos, o vigor em seus sorrisos...

Então o sinal tocou, o professor de Educação Física entrou na quadra e começou a recolher as bolas e não pediu ajuda.

Apenas disse: 'Bom trabalho'

Sorrimos e voltamos correndo para a sala... e nosso gordinho agora tinha ainda mais motivos pra sorrir, era nosso herói e ainda tinha ganho a Musa.

As palavras do professor tinham uma certa força... por muito tempo ficamos imaginando se, aquela batalha já não estava sendo planejada por anos, por gerações anteriores, mas nunca existiu um grupo com tanta vontade de mudança como o nosso...

O orgulho que há tanto nos foi tomado, agora havia sido estabelecido novamente, nenhuma outra geração de Nerds seria vista como desgraçada ou incompleta, éramos os novos semi-deuses daquele colégio.

(Allan Wagner, 21:01 – 21:27, 20/09/2010)

sábado, 18 de setembro de 2010

Saindo.

Tem alguém querendo levar o melhor de você...
Quer levar tudo.
O sorriso simples.
O choro solto.
As confissões bobas.
Até a dor e a mágoa!
E você ainda não vê...

Criaram uma linha de perigo que você não poderá atravessar.
Mentiram pra você e sua família, até ela mentiu pra você.
Mude um pouco o jeito de pensar.

Aprenda que eu nunca vou desistir, me recuso.

Abra os olhos.
Pois tem alguém querendo levar o melhor de você

(Allan Wagner, 03:43 - 03:49, 19/09/2010)

Segurança.

Posso muitas vezes parecer uma rocha de segurança, e até posso passar que sou um boçal, metido, mas não sou, ainda sou humano...

Meu narcisismo é algo normal e, sinceramente, é algo que todos deveriam ter, um pouco mais de amor próprio.

E, apesar das centenas de falhas que possuo, me machuco, sangro, choro, sorrio, tenho medos!

Poucos é verdade, mas eu tenho medos.

Meu maior medo é o de perder meus amigos! Mas ainda tenho outros.

Tenho medo de errar com quem gosto, e quem amo.

Tenho medo de não estar preparado para ser pai - afinal, apesar de tudo, a gente nunca sabe quando isso pode acontecer.

Tenho muito medo de cair nas mão do amor de novo.

E tenho medo de acharem que sou algo que não sou!

Sou inseguro.

Sou covarde quando preciso ser forte.

Falo demais!

Tenho vergonha de pequenas atitudes que nada me fariam.

Mas no final sou eu mesmo.

E, se para aqueles que conheço isso lhes basta, pra mim, isso é mais que perfeito.

(Allan Wagner, 20:01 - 20:06, 18/09/2010)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Hora!

Ergueu o punho vagarosamente.

Estava dependendo unicamente daquilo...

Era sua chance, depois de tanto tempo - umas seis horas mais ou menos.

Olhou para os lados pra ter certeza que ninguém podia vê-lo ou atrapalhá-lo.

Era a hora!

Finalmente!

Podia finalmente jantar em paz sem que ninguém aparecesse pedindo um pouquinho...

Que fome...

(Allan Wagner, 05:52 - 05:57, 17/09/2010)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Dia de Cacareco - Parte 3

Chegou a faculdade às treze horas pensando em várias coisas ao mesmo tempo.

Na sua mente, a principal imagem que surgia era de um show do ACDC, tocando, especificamente It's a Long Way To The Top e, em segundo plano, algo que lhe parecia um dragão enorme lutando contra centenas de pequenos soldados ao mesmo tempo.

'Pra quem eu pergunto primeiro?' se perguntou e logo estava cara a cara com um de seus melhores amigos. O rapaz moreno, de cabelo curto trajava uma camisa simples branca, jeans comuns e sapatos claros. Carregava a bolsa de maneira desajeitada e tinha fones no ouvido.

'Qual o problema cara?' perguntou assim que viu o amigo com a cara perdida em pensamentos.

'Eu queria saber, não lembro de nada sobre ontem a noite, lembras se eu fiz algo? Bebi, paquerei, briguei ou algo assim? Acordei hoje com uma bruta dor-de-cabeça!' respondeu.

'Brigar, tu? Sinceramente? Saísse lá de casa umas duas da tarde, logo depois que a gente zerou Metal Gear Solid 4, depois dissesse que tava morto e ia pra casa, só isso...'

'Ótimo, então aconteceu alguma coisa entre às duas da tarde de ontem e as quatro da manhã de hoje!'

'Beleza, mas vamos entrar que já deu a hora.' e ambos seguiram pra sala de aula.

Não focava de maneira alguma, o professor falava e falava, mas o que entrava por um ouvido saía pelo outro. Ele ignorava a existência até da garota pela qual havia se apegado na sala, pequenina e morena, ela falava com ele a, pelo menos, meia hora e nada dele esboçar reação. Pela primeira vez, ela estava realmente dando bola pra ele, mas ele estava distante demais pra perceber.

'Me ouviu?' ela agora parecia decidida a chamar a atenção dele.

'O quê? Hã? Desculpa, tô off hoje...'

'Percebi... Tá me ignorando!'

'Me perdoa...' e segurou a pequena mão da garota.

'Tá bom...' ela sentiu um frio gostoso na espinha, era a primeira vez que, além de ignorá-la, ela a tocava sem muito pesar.

Ele lançou o olhar para a janela, via apenas dois postes e a entrada do prédio deserta, exceto por um ou dois vendedores ambulantes, o resto, para seu campo de visão, estava coberto por árvores. Cantarolava High Voltage do ACDC, a banda não lhe saia da cabeça desde que saiu de casa.

'Será que eu fiquei a noite toda pulando feito maluco na cama e ouvindo ACDC? De novo? Seria uma boa explicação pra minha amnesia temporária...' e acabou cochilando até o fim daquela aula.

(...)

Passava um pouco das seis horas da noite quando saiu da faculdade.

'Ei cara, amanhã é dia de trabalhar não é?' perguntou o rapaz moreno que havia encontrado no início da tarde.

'É sim, pego às sete e saio as duas, depois venho direto pra cá.'

'Beleza, tava pensando em adiantar o trabalho amanhã a noite, tais a fim?'

'Boa idéia, amanhã já venho preparado pra passar a noite na tua casa então.'

'Ok, ok, então até amanhã!'

'Até!'

E seguiu até a parada de ônibus para pegar o ônibus. Esperou cerca de vinte minutos e chegou em casa em dez, depois disso, não lembra do que aconteceu, apenas acordou debaixo da cama às cinco da manhã...

(Allan Wagner, 21:58 – 22:07, 16/09/2010)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Máquina de Guerra.

Com o coração frio, não penso muito em consequências,
eu não, nunca mais.
Quero apenas, qualquer um aos meu pés,
quero vê-los beijando meu dedos, lambendo minhas unhas.
Acerto entre seus olhos, acima do nariz, arranco todos os miolos,
meu bem, olhe o que eu trouxe pra jantarmos!

As estradas estão curtas.
Descobri que tudo isso é um grande jogo.
Me sinto uma perfeita máquina de guerra.

Máquina de Guerra.

Com o peito ardendo, andei pensando em algumas atitudes,
eu apenas, quem sabe ainda mais.
Venho sentindo dores em meus dedos,
estou beijando minhas mãos, são a única carícia e conforto em momentos assim.
Acerto entre seus pulmões, abaixo do pescoço, tiro o coração,
meu bem, olhe o que trouxe pra você...

As estradas estão cobertas de sangue.
Quero saber quem manda nesse grande jogo.
Agora sou a única máquina de guerra.

Apenas uma Máquina de Guerra.

(Allan Wagner, 00:02 - 00:08, 15/09/2010)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Que tal? Um Pouco de Caos!

Achou divertido bater palmas diante daquela situação, mesmo que de forma totalmente inesperada e inconveniente, a idéia lhe veio a cabeça de modo perfeito. Afinal, tinha pago caro pra assistir aquele vexame do homem que chamavam de 'o maior vendedor do mundo'.

O orador, diante de todas aquelas pessoas, num auditório lotadíssimo acabara de dizer, talvez, a maior besteira de sua vida. Ficou de boca fechada por pelo menos dois minutos até que alguém esboçasse alguma reação. E, infelizmente, para o maior vendedor do mundo, foi uma manifestação ironicamente maldosa.

Ele levantou e aproximou-se vagarosamente do palco ainda batendo palmas.

Olhando fixamente para o homem. O silêncio era avassalador e dentro da barriga das pessoas que estavam em cima do palco - oradores, diretores, reitor e professores - algumas borboletas passeavam fazendo festa.

Alguns cochichos agora eram ouvidos de fundo, mas logo se tornaram fervorosas e críticas conversas sobre o ocorrido, e, em menos de um minuto, berros e gritos indignados eram arremessados contra o orador, o pânico tomou conta da bancada responsável.

Ele ergueu o punho e todos silenciaram instantaneamente.

- A culpa é minha, e eu ponho ela em quem eu quiser?

Virou lentamente e saiu do auditório, seguiu direto pra bilheteria pedir o dinheiro de volta. E o teve de volta.

O caos que havia deixado pra trás logo piorou e, em quinze minutos, todas as cadeiras estavam de ponta cabeça e, na frente do teatro, a multidão que ordenava a devolução do dinheiro quase derrubava as paredes.

ele, estava calmamente tomando um refrigerante de laranja do outro lado da rua, rindo de tudo aquilo...

(Allan Wagner, 16:16 - 16:35, 14/09/2010)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dia de Cacareco - Parte 2

Quinze minutos.

Foi o que aguentou correr, parou cansado e encostou-se na primeira árvore da pracinha. Queria e precisava de sombra, mesmo que o Sol estivesse extremamente fraco, queira sombra.

Suava bicas e não aguentava nem mais um passo.

'Preciso começar caminhando, depois volto a correr', pensava, antigamente corria por horas sem cansar, mas também estava sempre acompanhado, agora via que aquela tradição além de tudo, agora era solitária. Sentiu falta do mp3 pra animá-lo enquanto corria, a música sempre o fizera bem.

Levantou-se rápido e decidiu voltar pra casa, sentia que se corresse mais um minuto cairia morto de cansaço. Atravessou a rua, andou mais quinze metros e entrou no prédio onde morava. Quando abriu a porta esperou que seu Bulldog pulasse no seu pescoço, mas o cachorro era ainda mais preguiçoso que o dono e continuava dormindo debaixo da mesa da sala.

'Cachorro preguiçoso', pensou olhando pro cão. Abaixou-se, sentou do lado da mesa e começou a fazer carinho nele que, automaticamente, acordou e mexeu a cabeça, olhando para o dono com a cara de 'que você quer de mim?'. Levantou-se e foi direto pro banheiro, lavou as mãos e sentiu-as arderem. Malditos cortes, quanto menores, maior a dor...

Foi até a cozinha e preparou uma vitamina, algumas frutas e pão de queijo, enquanto comia seu companheiro canino adentrou a cozinha e se espreguiçou preguiçosamente, depois foi até a vasilha de água, que pela manhã sempre estava cheia de leite e, ao lado, a vasilha de comida cheia de bolachas de água e sal, pedaços de frutas e alguns pedaços de pão com manteiga. Cortou um pedaço e queijo e pos na vasilha do cão. 'Você está bem hoje?', o Bulldog olhou pro dono com a cara desconfiada e comeu o queijo sem latir.

Então tomou um gole da vitamina, estava querendo relembrar da noite anterior... Não lembrava de nada, seu quarto não mostrava sinais de briga, sexo ou Rock'n Roll. Então qual o motivo da dor-de-cabeça pela manhã? E dos cortes na mão? No momento não ligava muito, foi ao banheiro lavou as mãos, escovou os dentes e tomou outro banho. Dali seguiu novamente até a cozinha, pegou a vassoura e varreu todo o apartamento, depois lavou alguns poucos pratos e sentou-se no pequeno sofá da sala, pegou alguns livros e começou a estudar.

Meia hora depois estava impaciente, ligou o televisor e começou a assistir desenhos animados, esperou até às onze da manhã, preparou uma macarronada e pos a ração pra seu companheiro de quatro patas, onze e meia almoçou, tomou outro banho, se arrumou e ao meio-dia em ponto seguiu pra faculdade pensando 'o que havia acontecido?', decidiu perguntar aos amigos, pra saber se eles sabiam de algo.

Seu pequeno amigo Bulldog ignorou sua saída e voltou a dormir na pequena cama debaixo da mesa da sala.

(Allan Wagner, 05:58 - 06:22, 13/09/2010)

domingo, 12 de setembro de 2010

Outro Dia Qualquer.

Doze de Setembro.

Mais um dia inútil, sinceramente, O dia mais inútil e menos valoroso do ano.
Alguns acontecimentos até bem úteis aconteceram nessa data, como por exemplo, a batalha de Maratona, onde Atenienses e aliados derrotaram a primeira investida persa na Grécia, ou o início da guerra Mexicano-Americana em Chapultepec, e como esquecer que Elizabeth Barrett foge com Robert Browning?

Santos pagãos! Esse não passa de um dia em branco no universo, nunca acordei com tanta preguiça como hoje, fora que quase não fiz nada por essa maldita preguiça ter me atacado o dia todo.

O dia em que nasci foi mais memorável, onze de maio, dia do primeiro transplante de coração e pulmões já feito na história, e também a prisão de Klaus Barbie, em Lyon, França, por crimes contra a humanidade! Isso tudo aconteceu só isso em 1987! Em 1867 Luxemburgo ganhou sua independência. Nasce, em 1924, a montadora Mercedes-Benz, em 1927 a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas é criada! E em 1949 Israel se junta às Nações Unidas. Coisas importantes aconteceram em tantos dias do ano, mas doze de setembro não houve nada, quem, em sã consciência sabe que existe um lugar chamado Chapultepec? E que lá aconteceu uma guerra? Quem é Robert Browning? E por qual motivo Elizabeth Barrett fugiu com ele? Sei lá!

Doze de setembro é uma data estúpida, criada para ocupar espaço entre os dias onze e treze, é tão esquecida que, depois de onze de setembro e todos os ataques terroristas, ninguém lembrou o que aconteceu no dia seguinte, eu mesmo não lembro. Estava voltando pra casa no dia onze quando soube e nem percebi o dia seguinte passar, pois não havia nada de interessante nele...

Mas é a vida, uns dias com tanto e outros com tão pouco...

(Allan Wagner, 20:32 - 20:44, 12/09/2010)

sábado, 11 de setembro de 2010

Quem leva a sério o quê?

Ligou a televisão como sempre fazia.

Pra variar um pouco, não tinha nada passando e pela hora não iria passar mais nada.

Olhou desconsolado pela janela pensando no que fazer no dia seguinte, vinha resumindo a vida a acordar tarde, fingir se interessar na faculdade, e esperar o dia acabar. O dinheiro que recebia por trabalhar apenas uma vez por semana o sustentava durante todo o mês. Acabara um relacionamento curto, três ou quatro meses, no máximo.

Há algum tempo, alguns de seus amigos estavam evitando aparecer em sua casa. Talvez por agir o tempo todo como alguém superior, que não ouve nem aceita opiniões, por agir e fazer apenas o que lhe interessasse, achando ser um líder nato, ignorando pedidos simples das amizades que tinha criado, e agora destruí-as devagar, e talvez por jogar seus amigos em afazeres que eram obrigação sua, mas ignorava... Na preguiça, esperava o primeiro que aparecesse para que tais afazeres fossem terminados.

Morava com mais alguém da família, mas essa pessoa, por mais que a amasse, não estava suportando. Passava o dia fora, trabalhando e estudando, enquanto ele nada fazia pra mudar o estado em que se encontrava.

Dizia estar se aproximando de alguém, dizia, em sua presunção ilimitada, que era perfeito pra ela.

Mas o irmão dela, grande amigo dele, sabia.

Ambos haviam conversado sobre isso, mas seu amigo sentia que, no fundo, ele não era metade do que sua irmã precisava. Pois depois de alguns meses, um namoro totalmente falho, inseguro e imaturo, mostrara a cara de irresponsável. Se demostrava que nada queria com a vida, como iria desejar algo com alguém tão forte e especial como sua irmã? Não aceitaria essa aproximação assim.

Depois de alguns dias vendo-o aproximar-se dela percebe que ela era muito madura e bem resolvida pra acabar se envolvendo com ele. Tinha personalidade pra não deixar nada tão insensato evoluir.

Afirmava veementemente que procurava um emprego, mas não o fazia, esperava que algo caísse em seu colo como um milagre. Algo grande, que, no momento, não fazia por merecer.

Mas, infelizmente, para a cabecinha ignorantemente inteligente dele, estava fazendo tudo do jeito certo, e merecia o melhor, pois era uma ótima pessoa a qual todos admiravam.

Mero engano.

Deixava de ser um modelo, mais parecia um ditador tirano, um cientista solitário e auto-suficiente, um vilão sem idéias concretas ou inteligentes de verdade. Entregava o plano final como um grande idiota.

As atitudes que incomodavam agora eram vistas com mais frequência, e ele era o único a não ver. Continuava agindo como um adolescente de quinze, dezesseis anos, vivia de bandas e sonhos improváveis – nunca impossíveis, nada é impossível –, e achava que teria o melhor emprego por alguém achar que ele era o máximo, teria vários amigos que na verdade o babariam como um herói grego... Que teria qualquer mulher aos seus pés. Só havia esquecido que a beleza não significa nada, nem poesias tristes, dignas de pena, nem saídas consideradas inteligentes, nem comentários abalizados, nada surtia mais efeito...

Guarda um guia prático para o inútil dentro da mente. Não vê que, mesmo que seus amigos sejam mais jovens, ou mais velhos, todos estão tentando traçar suas linhas guias pra frente, enquanto ele parece afundar com uma âncora pesada, e não tem nenhuma intenção de soltá-la.

De cima ele pode ver a escuridão logo abaixo, e está escolhendo afundar junto a âncora, e não nadar ao topo com a força de seus braços... Não está levando a sério. Não está cuidando bem de si. Está caindo. E de lá, não poderemos ajudá-lo a voltar.

(Allan Wagner, 00:01 – 00:18, 11/09/2010)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Momento Criticando o Universo - Pra quê o Final Feliz nos Cinemas?

As histórias não nasceram pra serem sempre bonitinhas.

Na verdade, não precisam exatamente de um final feliz, mas as pessoas teimam em querer por uma coisa boa no final de todas.

Eu cansei de filmes em que todos terminam felizes! Quem sabe um pouco de tragédia mude o caminho da humanidade cinematograficamente? Seria deveras interessante ver mais sangue e lágrimas pra variar.

Vamos Começar pelos filmes de terror. No final, eles sempre matam o maníaco homicida! Alguém me diz como? Pensa comigo, o cara primeiro mata os mais dementes, aqueles que normalmente estão distraídos transando no mato, carro ou qualquer que seja o local. Depois ele mata os caras armados e bombados, não adianta o cara malha, fazer jiu-jitsu, saber quinze artes marciais, ter um pistola 38 ou uma escopeta 12! O homicídio sempre estraçalha o corpo deles da maneira mais cruel. Então, me diz, como a mocinha mais frágil do grupo sempre escapa com o nerd que é apaixonado por ela desde o começo do filme?
Eu sou nerd e sei que é improvável, no nível do absurdamente impossível que um nerd ganhe uma líder de torcida ou uma quase atriz pornô (pois é o que as garotas desses filmes parecem) assim, por causa de um trauma sangrento. Primeiro, somos sedentários, SEM EXCESSÕES, e não aguentamos correr mais do que um tiro de cem, estourado trezentos metros!
Segundo, caso uma pessoa em sã consciência sobreviva a um maluco assassino, a última pessoa que ela vai querer ver é o cara que saiu vivo com ela, e certamente não vão transar na primeira cama que encontrarem.
Terceiro, como nós, nerds, matamos um maluco homicida junto com uma garota psicologicamente fragilizada? O cara já matou todos os fortões, bombados, armados, gatas saradas, atletas, etc... E sobraram apenas os dois mais frágeis! E o final sempre é feliz?
Os vilões malvados sequestram e estupram a mocinha pra que ela fique completamente fragilizada, daí o mocinho chega e esquarteja o malvadão, e acaba numa cama com ela? Pensei que mulheres estupradas ficavam com trauma e precisavam de um tempo pra se recuperar e não que na primeira esquina pedissem pra parar no Motel pra transar...
Viva o sexo! Salvador de tudo que existe.

E os filmes de ação? Os maiores clichês românticos! São tão poucas as exceções que dá pra contar no dedo!
Exemplo um, Star Wars: Luke não fica com Leia, pois ele descobre que ela é sua irmã e por isso tem que chupar o dedo enquanto vê Solo pegando a irmãzinha dele...
Exemplo dois, o 007 (falo dos antigos, o novo 007 é um Rambo de terno, os filmes novos são MUITO ruins): O cara nunca para numa mulher só, e normalmente, a mulher que fica com ele no começo, morre no meio, e as que dormem com ele no fim do filme sabem que não ganharão uma continuação!
Exemplo 300: Leonidas. Dá um Antônio Nunes na fuça do persa no começo do filme, antes de ir pra guerra, na cara de pau diz que quer voltar pro calor da esposa, nem menciona o filho, nem espartanos, nem nada, patavinas nenhuma. Só quer ela pronta na cama quando ele voltar! No final, ele é traído por outro espartano, vê seus amigos morrerem, faz um Deus sangrar, é impalado por milhares de flechas persas e a esposa fica chupando o dedo.
É cansativo ver finais felizes. Quantas vezes a gente não vê o cara perder o juízo, o braço ou um perna por causa de uma mulher?
Atravessar metade de um país a pé, derrotar os monstros mais medonhos dizendo que 'é pelo meu povo', mas no final ele sempre volta pro meio das pernas da esposa, namorada ou seja o que for! Nem os próprios filhos o cara respeita, no final sempre se agarra com a mulher de novo, que saco!

Comédias Românticas e Romances nem se fala! O nome já diz tudo!
Ninguém morre no filme, e se morre, é pra os pombinhos ficarem juntos...

EU QUERO SANGUE!!!
Espero ansiosamente pelo filme de DEAD SPACE, GOD OF WAR, adoro o Massacre da Serra Elétrica - O Início (em que todo mundo morre) e todo filme que envolva bastante sangue... E deve ser por isso que gosto tanto de Kill Bill, violência gratuita, 100 litros cúbicos de sangue por cena, uma história de vingança e mulheres lutando incessantemente e sem dó, fora os uniformes estudantis das japas... Interessante...

Era apenas isso. Queria expressar minha indignação com os finais felizes, cansam, nos fazem ficar enjoados com tanta doçura e mostram a falta de histórias boas de verdade no mundo moderno (e mesmo assim eu continuo escrevendo meus romancezinhos, poesias e poemas água com açúcar...)

(Allan Wagner, 20:18 - 20:36, 10/09/2010)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um Pouco Menos.

E quando você falou, que nada iria mudar.
Falou do que foi bom, apenas isso, mas agora não serve mais.
O passado não iria ajudar a voltar nada.
E saiba, isso, não vai me ajudar a viver.

Olha só, aquilo tudo se tornou o abismo?
E sabe quando é que poderemos passar por ele novamente?
Talvez quando criarmos asas, as mesmas que você arrancou quando foi embora.

Então não vai fazer diferença dizer,
que sempre que é você,
que sempre que você,
sempre que acontece você,
mesmo que no menor, mesmo que no ínfimo, no mais obscuro,
se existe você,
Isso,
Me faz sofrer um pouco mais.

(Allan Wagner, 05:03 - 05:10, 09/09/2010)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Espartano - Parte 2

O céu fechou em nuvens vermelhas, o Sol agora emanava uma luz rubra e nosso senhor surgiu nos céus.

De todos os nossos homens, só restavam cem, ou menos, mas esses poucos fora abençoados em vê-lo pessoalmente, Ares.
Nosso general ficou perplexo, o líder dos bárbaros, que estava com seu gigantesco martelo com pregos erguido sobre sua cabeça, paralisado, seus soldados imóveis. Não ouvíamos mais nenhum som, nenhum escudo se encontrava com machados ou lanças, espadas não era brandadas no a. A batalha cessou imeditamente.

Nosso senhor disse algo, mas ninguém ouviu.

No meio do céu, surgiu uma criatura inacreditável!
Seu rosto muito lembrava o de uma mulher, porém, não tinha cabelos e a expressão de fúria em seu rosto, não o abandonava. O peito nú de uma mulher e, no lugar dos braços, duas grandes asas negras. Suas partes aparentavam estavar a mostra. Era um misto de corpo de mulher e águia, pêlos e penas cobriam pernas atrofiadas e suas partes íntimas.
Trazia algo consigo, duas longas correntes alaranjadas com adagas, lâminas em suas pontas.

Ares sussurrou mais algo e o general ergue-se ignorando o ataque do bárbaro, as correntes deram a volta em seus braços e ele urrou de dor, o cheiro forte de carne queimada tomou o campo de batalha. As lâminas haviam sido incorporadas ao corpo dele por meio do fogo de Hefesto.

O céu voltou a ficar limpo.

O líder bárbaro o viu com as correntes pendendo dos braços, eram belamente ameaçadoras, o cabo em ouro davam a idéia de crânios e as lâminas não eram iguais a das espadas comuns, tinham um brilho inumano. Ergueu novamente o enorme martelo com pregos sobre a cabeça e urrou um ataque contra nosso líder...

Que lhe cortou a cabeça arremessando as lâminas.

O corpo do bárbaro ficou imóvel enquanto suas cabeça pairava no ar.
Então ele virou-se ao minúsculo exército espartano que havia sobrado.

'E os deuses nos abençoaram.'

E num salto cortou dois homens ao meio. Girou furiosamente as lâminas no ar e um rastro dourado circular cortou o ar, e mais quinze bárbaros. Arremessou-a contra outro que estava fugindo e o ancorou pra perto, quebrando-lhe o pescoço no contato.

'Quem será o próximo?'

Os milhares de bárbaros que estavam ao alcance de nossas visões largaram suas armas e deram meia volta. Todos, sem excessões, abandonaram o campo de batalha.
Nosso general então deus dois passos sobre uma rocha em destaque olhou a todos os sobreviventes e virou-se, seguindo seu caminho, todos nós o seguimos, pois, naquela hora, sabíamos que, ali, nascia um Deus.

(Allan Wagner, 19:47 - 20:39, 08/09/2010)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Asas.

Minhas asas estão prontas para te buscar,
Mas se não me quiser, estarão mais do que prontas para alçar outros novos vôos

(...)

[Na busca de novos amores e paixões eu não sei o que posso encontrar,
porém, sei quem gostaria que aparecesse - ou reaparecesse - no meu caminho...]

(Allan Wagner, 05:16 - 05:18, 07/09/2010)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

CFCH.

Olhando aqui de cima, não parece tão alto, me sinto como um gigante pronto pra pisar nas formiguinhas lá de baixo - e, pra ser sincero, tenho uma ou duas formiguinhas que gostaria de pisar mesmo.
Uma cuspidela pra ver onde ela vai parar...

Acertei! O carro do reitor. Ou parece ser o carro dele, ninguém fora ele pode ter um carrão importado daqueles...

Dizem tanta coisa, contam tantas histórias desse prédio, mas eu não achei nada ainda. Não ouvi nenhuma assombração me mandando pular, nem vi nada que pudesse me dar medo. Pelo menos não sozinho, mas lembro que, quando vim aqui com minhas duas melhores amigas, juro ter visto um anão no final do quarto andar segurando algo e com olhos vermelhos em fúria. Daquele dia eu lembro... Dá calafrios só de pensar.

Mas voltando ao momento atual.

Não lembro o motivo de querer subir nesse prédio de novo, principalmente a essa hora, quase oito da noite, faltando vinte e dois minutos mais exatamente. Acho que os fantasmas daqui gostam de se mostrar, gostam de atenção, pois desde que cheguei nessa universidade, só ouvi relatos de gente se suicidando pela manhã e de vez em quando a tarde.
Talvez eu esteja precisando de um pouco de adrenalina, esteja precisando sentir algo diferente, sentir a adrenalina correr no meu corpo, pelo menos uma vez, como nunca senti. Mas, com certeza, a adrenalina não vai aparecer sozinha.

Estou pensando, será que os fones do meu ouvido estão altos demais? Talvez por isso não ouça os sussurros assombrados me mandando fazer algo que eu não queira, ou será que estou de bem demais com a vida que não sou afetado? Não faço Psicologia, Filosofia nem nada mais 'emocional' assim, estou bem com meu curso de artes, com minha vidinha e outros relacionados...

Vou desligar o celular e tirar o fone, talvez Avenged Sevenfold afaste as assombrações do prédio...

Sexto andar e continuo subindo, pelas escadas, obviamente, pra tornar as coisas mais emocionantes. Por enquanto, apenas o escuro está fazendo minha adrenalina correr - em doses menores verdade, mas correndo. Minha mãe foi uma pessoa frustrada em relação aos meus medos, nunca tive problemas com escuro e raramente tinha pesadelos, poucas vezes corri pra cama dela pedindo abrigo... Acho que os monstros tinham muito mais medo de mim do que eu jamais tive deles.

Oitavo andar, nada ainda. Agora o frustrado sou eu, sempre acreditei em coisas de espírito mas até agora nada. E eu também não sinto nada diferente, da última vez que me meti com espiritismo e afins acabei com calafrios pesados e sensações de presenças que ninguém via ou sentia. Apenas eu.

Décimo primeiro andar. Cansei. Não, não cansei de procurar, cansei de subir as escadas. Vou me sentar nas escadas, é o melhor que eu faço, acho que tem uma garrafinha de água na bolsa. Uma vasculhada pelo andar e nada de novo.

Até que alguém grita.

Olho rápido pro horizonte em aberto atrás de mim e um vulto corta o céu numa velocidade assustadora. Alguém pulou, mas de qual andar?
Corro mais dois andares acima, por mais que meu corpo esteja pedindo pra que eu pare, não consigo. A curiosidade é maior, mais forte.
Décimo terceiro. Ou décimo segundo, na verdade, parei de contar quando cheguei ao quinto. Pedaços de tijolos, ou algo assim, no chão. Tem alguém perto do parapeito destruído, que bom, apenas alguém brincando de pular, só pra me frustar... Mas... Não. Não é um estudante... A menos que seja de direito, pois veste um terno empoeirado preto.

O rosto já é de uma pessoa idosa, alguns pontos pesadamente calvos na cabeça e uma barba branca rala no rosto. Esperava um corpo mutilado ou algo assim pra me assombrar, mas aquilo é suficiente. Seja quem for, não gostou da minha chegada, olhou com uma cara feia, enrugada e velha. Terno bonito, é verdade, mas a cara não. Se aproximou dois passos e parou, olhou-me de cima abaixo. Estou suando frio, mas não consigo deixar escapar um sorriso de alguém feliz de ter encontrado o que queria, ou que acha ter encontrado o que queria. Fechou a cara de novo, claramente não gostou de meu sorriso.
Bateu o pé, o som ecoou por todo o andar. Sinto que quer me intimidar. Mas dou dois passos a frente. O rosto dele se contorceu, e bateu o pé ainda mais forte, juro que ouvi um estalo seco, como se uma rachadura estivesse sendo aberta debaixo do piso. Mais um passo meu.
Um gemido seco cortou a garganta daquele senhor e quando abriu a boca apenas disse que saísse dali. Disse meu nome. Todas as letras e ordenou que saísse imediatamente dali. Não movo um músculo de tão tenso. Ele olha bem fundo nos meus olhos. Então alguma coisa sussurra na minha cabeça.

Pule.

Aquilo sim me intimidou. Dei dois passos pra trás.

O rosto do velho tomou um ar sério como se fosse meu avô ou algo assim. Ele virou de costas. Entrou na primeira porta atrás dele. A paralisia passou instantaneamente e corro pra dentro da sala. Era pequeninamente minúscula e não havia portas pra outra sala nem nada, apenas um bebedouro, dois quadros feios e duas daquelas poltroninhas de consultório, com três assentos cada uma. Ninguém estava lá.

A adrenalina que corre é suficiente por uma noite. Basta.

De uma vez por todas vou descer desse prédio macabro, mas, e quem pulou? Corro até o elevador e aperto rápido o botão do térreo, espero que tenha sido impressão minha, o grito, o vulto caindo. Mesmo que esteja escuro, acho que o grito chamaria atenção de alguém. Mas, ninguém aqui embaixo parece ligar para o acontecido, será que a pessoa pulou de um ponto cego do prédio e só poderá ser vista pela manhã?

Sento na entrada do prédio. Minhas pernas estão tremendo. Será que eu estava no décimo segundo ou décimo terceiro andar, não importa. Um última olhada não vai fazer diferença, espera... Tem alguém no parapeito. Merda, vai pular!
Não vai dar tempo de subir tudo de novo!
Pulou.
Podia ser eu.
Vai sujar a calçada.
Mas... A pessoa sumiu no ar... Acho que faltavam uns cinco metros... Tem alguma coisa ali, onde a pessoa cairia. Um bottom?
O bottom da minha mochila, o único bottom da minha mochila.
Senti algo se revirar dentro do meu estômago. Acho que isso é medo. É uma sensação nova.

Tudo bem, entendi, não devo mais entrar no prédio.
Seja quem for aquele senhor, acho que não queria me fazer mal.
Vou seguir seu conselho e agora, vou voltar pra casa, no meu estado, sinto que é o melhor a se fazer....

(Allan Wagner, 20:39 - 21:00, 06/09/10)

domingo, 5 de setembro de 2010

Massagem Sensual - Parte 3

Agora pra encerrar a série mais interessante deste Blog, vamos dar umas dicas sobre óleos de massagem.

Normalmente, usar o óleo de massagem frio pode ser um choque para a pele da pessoa, é bem melhor aquecer um pouco o óleo de massagem antes de colocá-lo em contato com a pele. Você pode fazer isso esfregando alguns segundos do mesmo entre as mãos antes de massagear a pessoa.
Não jogue o óleo por todo o corpo da pessoa, é bem melhor apenas aplicar o óleo na área a ser massageada, sem contar que vai ser uma boa economia de óleo que poderá utilizar em massagens futuras...
Lembre de aplicá-lo com toques suaves, porém firmes. Depois deixe o óleo penetrar na pele da pessoa e remova-o com uma toalha (se lembrar, pois normalmente a coisa esquenta muito...), tirá-lo com álcool pode quebrar o clima.


1.Óleos de Massagem
Você pode massagear a pessoa com as mãos secas, mas os movimentos serão mais suaves e eficazes se você utilizar um óleo ou loção, principalmente se você for inexperiente.

Existem vários tipos de óleo, os naturais como o de amêndoas, semente de uva, semente de girassol e oliveira podem ser utilizados como óleo base. Existem também os óleos essenciais, utilizados para complementarem os óleos base, como por exemplo sândalo, jasmim, rosas, etc...
30 ml de um óleo base mais 12 gotas de um óleo essencial são suficientes para um sessão completa de massagem.

2.Massagem para Excitar
O sexo pode ser bem melhor se seu corpo estiver relaxado por causa de uma massagem vigorosa, aquela massagem mais comum, que todo mundo sabe fazer, mas se quiser que a massagem excite de verdade, suavize os movimentos. Uma boa é criar uma linha imaginaria que cruze o peito/seios e mamilos com a ponta dos dedos ou língua - sim, a língua também é bem utilizável em uma massagem para excitar.
Muitas áreas do corpo agem instantaneamente a um toque mais suave, como o pescoço, umbigo, nádegas, a parte interior dos braços e coxas, panturrilhas e os dedos dos pés. Não pule logo para as partes mais íntimas, aproveitar as novidades mais curiosas excitam mais do que você imagina.

Não limite-se ao uso das mãos, deite-se sobre a pessoa esfregando o corpo com o dela, utiliza também os pés e os dedos dos pés para 'explorar' alguns lugares mais ocultos e criar sensações novas.
Se a química existe de verdade, qualquer toque em qualquer parte do corpo causará estímulos que aumentaram o prazer e irão antecipar a hora H pro casal.

E pratique Sexo Seguro, use camisinha... (^^)

(Allan Wagner, 05:24 - 06:10, 05/09/2010)

sábado, 4 de setembro de 2010

Massagem Sensual - Parte 2

Partes do Corpo e Movimentos Essenciais

1.Costas e Coluna
Faça a massagem em movimentos seguindo para cima a partir das nádegas, a pressão deve ser leve. Mantenha as mãos abertas e niveladas, uma com a outra e com seus polegares sempre a partir da base espinha. Trabalhe até chegar na base da nuca e siga suavemente para os ombros, depois desça lateralmente até as nádegas - algumas pessoas sentem cócegas, de vez em quando ajuda, outras, atrapalha.
Repita essa massagem umas duas vezes ou mais, dependendo da vontade do pessoa.

2.Ombros e Cabeça
Esteja sentado em frente a pessoa, massageie a frente dos ombros, os lados do pescoço - cuidado para não esganar a pessoa sem querer - bochechas e maxilar, têmporas e testa. Depois passe suavemente os dedos sobre o queixo, os lábios, os olhos devagar e nariz, você pode usar sua boca e nariz também, deixando a massagem mais romântica... Já pessoas mais taradas fazem com outras coisas, huhu...
Muitas pessoas gostam que façam massagem no alto da cabeça, como se estivesse lavando o cabelo.

3.Pés e Pernas
Comece a massagear os dedos dos pés e as entre eles. Depois, passe as palmas de suas mãos firmemente nas solas e nos peitos dos pés. Depois levante uma perna de cada vez e gire suavemente cada pé durante alguns minutos até relaxá-lo - você saberá quando a pessoa ficar bem relaxada.
Finalize nos tornozelos, panturrilhas e na parte posterior das coxas - neste último, demore um pouco mais.

4.Nádegas
Pressione firmemente e mova as mãos em movimento circular sobre as nádegas - as pessoas gostam que esse local seja pressionado, mas com cuidado. Depois pressione levemente a área até que suas mãos estarem simplesmente escovando a pele. Depois termine amassando e pressionando suavemente uma nádega de cada vez.

5.Braços e Peito
Massageie seguindo para baixo, a partir da frente dos ombros seguindo para o peito e abdome, depois massageie levemente o peito/seios e os mamilos. Então comece a massagear os braços, em movimentos circulares seguindo até as mãos.
Depois siga pelas coxas até as nádegas, fazendo movimentos circulares com as mãos.
Massageie coxas e virilha, fazendo uma pressão suave no umbigo e um pouco abaixo, vai ser bem estimulante para quem estiver recebendo e agradável para quem estiver fazendo. Siga para os quadris e depois passe apenas as pontas dos dedos sobre os peito/seios, massageando-os o mais suavemente possível.

6.Alto das Costas
Na parte superior das costas, comece nos músculos entre omoplatas e a base do pescoço - mas nunca em cima da espinha, a pressão pode machucar - depois desça suavemente as mãos e massageie os lados do corpo com a ponta dos dedos.
Para encerrar, pressione os ombros e, reduzindo a pressão, massageie a nuca.

7.Movimento da mão
Lembre-se de quando massagear a partir das coxas, faça movimentos circulares com as mãos, torna a massagem mais agradável.

8.Dicas de Apoio
Sempre que for massagear uma parte do corpo como a perna, braços ou qualquer outra que possa ficar pendendo, massageie com uma mão e segure firmemente com a outra.

9.Posição
É bem mais fácil massagear os pés, tornozelos e panturrilhas se ele, ou ela, estiver deitado de bruços.

10.Sente-se bem perto
Para evitar qualquer dor nas costas, sente-se bem perto da pessoa para não ter que ficar se inclinando para frente.

E não esqueça da camisinha.

(Allan Wagner, 19:00 - 19:30, 04/09/2010)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Massagem Sensual - Parte 1

Dessa veu vou dar umas dicas de massagem pra apimentar a hora H pra galera que tem namorada e não fica perdendo o dia todo em frente a Internet... Decidi mudar um pouquinho o caminho que o blog tá tomando, me sinto a vontade escrevendo sobre massagem hoje .
Nem tudo fui eu que escrevi, tenho uma experiência deveras longa com massagem, mas boa parte me ajudou o Kama Sutra...
Vou tentar deixar umas novidades aqui em menos de uma semana, serão apenas 3 partes, mas vão ajudar quem não entende nada sobre massagem... Huhu...
Pra começar, é sempre bom estar numa cama grande com um colchão bem firme, na falta de uma cama, um lençol no chão também serve. Coloque uns travesseiros ou almofadas debaixo do pescoço, das costas e dos tornozelos da pessoa. Certifique-se de que o quarto está aquecido e iluminado suavemente, com garantia de total privacidade, pois a melhor maneira de aproveitar esta massagem é com os dois sem nenhuma roupa seja na cama ou não.
Você pode usar os movimentos de massagem um de cada vez, combinar dois ou mais, ou fazer uma massagem completa - que é garantia de prazer total - começando sempre pelos nos pés e chegando até a cabeça.

Parte 1

Toques Básicos de Massagem.
São aqueles toques bem fáceis de aprender, todos podem e devem ser utilizados em todos os movimentos. Todos são altamente recomendados... (^^)

Curve as mãos gentilmente e amasse a pele com um movimento suave e regular.

2.Effleurage
Deslizando as palmas das mãos pela pele da pessoa, ponha o peso do seu corpo por trás do movimento. Esse movimento deve ser usado no início e no final da massagem em cada área do corpo.

3.Pétrissage
Faça movimentos circulares com os nós dos dedos e polegares ao longo da espinha para amenizar a tensão muscular. Mas não massageie a espinha em si, é incômodo e pode machucar.

4.Entalhadura
Mantendo os dedos bem relaxados, dê uma série de golpes enérgicos com a quina da mão, como no karatê, só que mais suave. Mantenha seus dedos relaxados, nunca rígidos.

5.Mãos em concha e Percussão
Percussão são batidas leves e rítmicas com as mãos fechadas ou semi-abertas, e as mãos em concha envolvem batidas no corpo alternando as mãos que estão em concha com os dedos juntos e os polegares dobrados para dentro. Seja qual for a técnica escolhida, sempre faça movimentos rítmicos, simétricos e completos - imagine que você está batucando alguma coisa, huhu...

É bom usar o óleo apropriado e falar com a pessoa da pressão a ser usada, afinal, a massagem tem que ser sempre um prazer para os dois. É bom esquecer das suas vontades sexuais e se concentrar no prazer do outro, você vai começar a sentir prazer sem nem perceber e assim ambos conseguirão dar e receber prazer completamente.

E, é claro, não esqueça da camisinha...

(Allan Wagner, 05:12 - 06:10, 03/09/2010)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Espartano - Parte 1

Não passava do meio-dia quando ele chegou. lembro-me claramente das palavras, lembro da chuva fina que teimava em cair sobre nós. Ela parecia pedir que saíssemos dali, mas continuamos, com o sangue fervendo.
Já haviam se passado dois dias desde que deixamos a capital e nosso alimento se resumiu a alguns carneiros doados por bons homens que os pastoreavam, e a sede era saciada com a água de nossos rios, banhados por sangue, e com a melhor bebida de nosso país, entregue diretamente do templo de nosso senhor, Ares, por seus sacerdotes.

Nosso general, nosso líder, era violento e vitorioso, suas conquistas eram consideradas gloriosas, impossíveis, únicas. Alguns o chamavam de reencarnação de nosso senhor.
Seu nome nunca era dito no campo de batalha. Alguns diziam que mencioná-lo trazia o azar, atraía o Hades, outros, que, se ele ouvisse seu nome ser pronunciado por qualquer um, esse qualquer um teria suas mãos decepadas por lâminas cegas e sua língua arrancada por cães.
Sua fama o precedia, soldados de várias cidades e povoados se uniam ao nosso grupo ao saber de sua passagem.

Lembro-me que estava ao seu lado, ele não montava cavalos, nenhum tipo de montaria, parecia gostar de sentir o cansaço, fadiga, dor, sua armadura escurecida pelo sangue de inúmeras guerras reluziam a luz de Helios que, agora, despontava no céu, afastando a chuva fina. Não éramos muitos, talvez mil, ou dois mil homens, não mais.
Estávamos num povoado morto, num deserto, seco, árido, só haviam chamas e cadáveres de mulheres e crianças, onde estariam os homens da pequena aldeia? Nosso general olhou desconsolado para os corpos e o ódio surgiu instantaneamente em seus olhos.

'Vamos continuar.'

Passamos mais algum tempo e entramos numa terra plana, poucas rochas perdidas num campo amplo, uma relva baixa.
Decidímos parar e descansar, aproveitar um pouco da paz que nos havia sido dada. Mas Noto, o vento sul, nos aplacou com um forte cheiro de morte e decidímos nos preparar para o pior.

Nossa paz não durou muito tempo, ao entardecer, quando Helios decidiu guiar o carro do Sol e dar lugar a Selene sentimos algo. O chão sob nossos pés começou a tremer, cânticos ofensivos eram entoados, nosso general deu dois passos para fora de nossa formação.

'Fiquem aí...'

Sua voz ecoou em nossas mentes. E ele começou a correr em direção do som. Mas não deu nem mais três passos.

Não sei quantos eram, e no momento não importava.
Eram milhares. Os bárbaros que estavam invadindo nossas terras agora estavam furiosamente correndo em nossa direção, correndo desesperadamente e brandindo suas foices, espadas e machados contra nosso grupo.
Eles eram muitos, mas tínhamos experiência e um homem considerado um semi-deus do nosso lado. A vitória parecia certa para nós, mas não isso que aconteceu.

Fomos massacrados.

No início, tínhamos suas cabeças e corações em nossas mãos, mas a cada dois que nossas lâminas derrubavam, cinco surgiam. Vi meus irmãos serem decepados, queimados, a até torturados. Não tinhamos chances. Após horas suportando, fui abatido, uma estocada na nuca me derrubou e eu pude ver.

Ele implorando por sua vida e pela vida de seus homens.

- Ares!!!.....Destrua meus inimigos e minha vida será sua!!!

(Allan Wagner, 22:02 - 22:51, 02/09/2010)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Queda.

Não quero te afogar num beijo,
Nem te sufocar num abraço,
Não quero ser teu tempo,
Mas no tempo que quiser me dar,
Serei o que quiser que eu seja...

(Allan Wagner - 05:31 - 01/09/2010)